O JOGO DO MESTRE: CINEMA, EDUCAÇÃO E VERDADE | |
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Resumo
Este artigo trata da figura do mestre e da potência educativa do cinema na formação de crianças e adolescentes integrantes do Projeto de Produção Audiovisual Clube das 5 – projeto de oficinas de cinema realizado na rede pública de ensino de Alvorada, Região Metropolitana de Porto Alegre/RS. Como referencial teórico, centramos a discussão nos conceitos de formação, psicagogia e verdade, como apontados por Michel Foucault, em A Hermenêutica do Sujeito. À luz do conceito de sociabilidade, segundo Georg Simmel, abordamos algumas das motivações que conduziram os estudantes a engajarem-se nessa formação para e com o cinema. Assim, percebemos o “Clube das 5” como um espaço de convivência e de produção de verdades impulsionadoras de condutas éticas e estéticas. Uma dessas condutas diz respeito à ideia de um processo compartilhado – entre professor e aluno – de formação e produção de conhecimento. Desta forma, tensiona-se as proposições de um tipo clássico de formação, que supõe o sujeito como carência ou “não saber”. Metodologicamente, nos inspiramos no fazer etnográfico para compor e apresentar os dados desta pesquisa, bem como no uso da técnica de escrita de relatos de campo.
Palavras-chave: cinema, formação, sociabilidade, sujeito
Este artigo trata da figura do mestre e da potência educativa do cinema na formação de crianças e adolescentes integrantes do Projeto de Produção Audiovisual Clube das 5 – projeto de oficinas de cinema realizado na rede pública de ensino de Alvorada, Região Metropolitana de Porto Alegre/RS. Como referencial teórico, centramos a discussão nos conceitos de formação, psicagogia e verdade, como apontados por Michel Foucault, em A Hermenêutica do Sujeito. À luz do conceito de sociabilidade, segundo Georg Simmel, abordamos algumas das motivações que conduziram os estudantes a engajarem-se nessa formação para e com o cinema. Assim, percebemos o “Clube das 5” como um espaço de convivência e de produção de verdades impulsionadoras de condutas éticas e estéticas. Uma dessas condutas diz respeito à ideia de um processo compartilhado – entre professor e aluno – de formação e produção de conhecimento. Desta forma, tensiona-se as proposições de um tipo clássico de formação, que supõe o sujeito como carência ou “não saber”. Metodologicamente, nos inspiramos no fazer etnográfico para compor e apresentar os dados desta pesquisa, bem como no uso da técnica de escrita de relatos de campo.
Palavras-chave: cinema, formação, sociabilidade, sujeito
ATMOSFERA DE FORMAÇÃO: O PRAZER DE PENSAR E OPERAR COM O CINEMA | |
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Resumo
Este artigo trata da formação de crianças e adolescentes, com e através do cinema, empreendida pelo “Clube das 5” – projeto de oficina de cinema e produção audiovisual realizado na rede pública de ensino de Alvorada, Região Metropolitana de Porto Alegre/RS. Buscamos realizar uma análise acerca deste espaço de formação cinematográfica, que não transmite prescrições quanto ao fazer cinematográfico, mas, sim, propõe uma formação pelo prazer de pensar e operar junto ao cinema. Ou seja, compreendemos o “Clube das 5” como atmosfera que envolve o sujeito, provoca outras formas de pensar e possibilita uma criação intelectual para além do didatismo. Metodologicamente, nos inspiramos no fazer etnográfico para compor e apresentar os dados desta pesquisa, bem como no uso da técnica de escrita de relatos de campo para apresentação dos mesmos. Como referencial teórico, centramos a discussão no conceito de formação, como apontado por Michel Foucault (1984, 1988, 2004), Jan Masschelein (2014), Carlos Skliar (2014) e Rosa Maria Bueno Fischer (2009). Por fim, lançamos a hipótese de que o “Clube das 5” figura como um espaço de produção de verdades impulsionadoras de condutas éticas e estéticas, no sentido foucaultiano. Uma dessas condutas diz respeito à ideia de um processo compartilhado – entre professor e aluno – de formação e produção de conhecimento. Tensiona-se, assim, as proposições de um tipo clássico de formação, que supõe o sujeito como carência ou “não saber”. Os dados registrados e analisados evidenciam caminhos que escapam daquela educação que ignora repertórios e desejos tão diversos, apostando, ao contrário, na potência de práticas de formação de si, pela arte do cinema e da criação.
Palavras-chave: formação de si, cinema, educação
Este artigo trata da formação de crianças e adolescentes, com e através do cinema, empreendida pelo “Clube das 5” – projeto de oficina de cinema e produção audiovisual realizado na rede pública de ensino de Alvorada, Região Metropolitana de Porto Alegre/RS. Buscamos realizar uma análise acerca deste espaço de formação cinematográfica, que não transmite prescrições quanto ao fazer cinematográfico, mas, sim, propõe uma formação pelo prazer de pensar e operar junto ao cinema. Ou seja, compreendemos o “Clube das 5” como atmosfera que envolve o sujeito, provoca outras formas de pensar e possibilita uma criação intelectual para além do didatismo. Metodologicamente, nos inspiramos no fazer etnográfico para compor e apresentar os dados desta pesquisa, bem como no uso da técnica de escrita de relatos de campo para apresentação dos mesmos. Como referencial teórico, centramos a discussão no conceito de formação, como apontado por Michel Foucault (1984, 1988, 2004), Jan Masschelein (2014), Carlos Skliar (2014) e Rosa Maria Bueno Fischer (2009). Por fim, lançamos a hipótese de que o “Clube das 5” figura como um espaço de produção de verdades impulsionadoras de condutas éticas e estéticas, no sentido foucaultiano. Uma dessas condutas diz respeito à ideia de um processo compartilhado – entre professor e aluno – de formação e produção de conhecimento. Tensiona-se, assim, as proposições de um tipo clássico de formação, que supõe o sujeito como carência ou “não saber”. Os dados registrados e analisados evidenciam caminhos que escapam daquela educação que ignora repertórios e desejos tão diversos, apostando, ao contrário, na potência de práticas de formação de si, pela arte do cinema e da criação.
Palavras-chave: formação de si, cinema, educação
A FIGURA DO MESTRE NA FORMAÇÃO DE SI ATRAVÉS DO CINEMA | |
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Resumo
Este artigo trata da figura do mestre na formação de crianças e adolescentes integrantes do Projeto de Produção Audiovisual Clube das 5 – projeto de oficinas de cinema realizado na rede pública de ensino de Alvorada, Região Metropolitana de Porto Alegre/RS. O objetivo é discutir a potência educativa do cinema, a partir da figura do mestre, André Bozzetti, que no ano de 2013 idealizou o projeto ao se reunir com estudantes do 4º ao 8º ano escolar, da Escola Municipal Emília de Oliveira, entre 17h e 19h. Metodologicamente, nos inspiramos no fazer etnográfico para compor e apresentar os dados desta pesquisa, bem como no uso da técnica de escrita de relatos de campo para apresentação dos mesmos. Como referencial teórico, centramos a discussão no conceito de psicagogia, como apontado por Foucault, em A Hermenêutica do Sujeito, além de comentadores do filósofo. Buscamos empreender uma análise daquele que coloca o cinema em discurso para a transformação dos sujeitos. Dito de outro modo, da figura do mestre que se forja no âmbito da psicagogia. Por fim, lançamos a hipótese de que o “Clube das 5” figura como um espaço de produção de verdades outras. Como, por exemplo, a ideia de um processo compartilhado – entre professor e aluno – de formação e produção de conhecimento, em tensão com a formação clássica que supõe o sujeito como carência ou “não saber”; ou seja, uma educação que ignora repertórios e desejos tão diversos e, muitas vezes, tão potentes em termos de formação de si.
Palavras-chave: formação de si, cinema, educação
Este artigo trata da figura do mestre na formação de crianças e adolescentes integrantes do Projeto de Produção Audiovisual Clube das 5 – projeto de oficinas de cinema realizado na rede pública de ensino de Alvorada, Região Metropolitana de Porto Alegre/RS. O objetivo é discutir a potência educativa do cinema, a partir da figura do mestre, André Bozzetti, que no ano de 2013 idealizou o projeto ao se reunir com estudantes do 4º ao 8º ano escolar, da Escola Municipal Emília de Oliveira, entre 17h e 19h. Metodologicamente, nos inspiramos no fazer etnográfico para compor e apresentar os dados desta pesquisa, bem como no uso da técnica de escrita de relatos de campo para apresentação dos mesmos. Como referencial teórico, centramos a discussão no conceito de psicagogia, como apontado por Foucault, em A Hermenêutica do Sujeito, além de comentadores do filósofo. Buscamos empreender uma análise daquele que coloca o cinema em discurso para a transformação dos sujeitos. Dito de outro modo, da figura do mestre que se forja no âmbito da psicagogia. Por fim, lançamos a hipótese de que o “Clube das 5” figura como um espaço de produção de verdades outras. Como, por exemplo, a ideia de um processo compartilhado – entre professor e aluno – de formação e produção de conhecimento, em tensão com a formação clássica que supõe o sujeito como carência ou “não saber”; ou seja, uma educação que ignora repertórios e desejos tão diversos e, muitas vezes, tão potentes em termos de formação de si.
Palavras-chave: formação de si, cinema, educação